terça-feira, 12 de agosto de 2014

Patrimônio Esperado

Você já sentiu falta de uma referência para saber como está caminhando com suas finanças? Por exemplo, será que tenho um patrimônio maior ou menor que pessoas da minha idade? Guardo pouco dinheiro e deveria guardar mais ou estou no caminho certo?

Nas finanças temos alguns indicadores que mostram se estamos no caminho para chegar a uma vida mais tranquila ou com menos preocupações (financeiramente falando). Hoje irei escrever sobre o indicador de Patrimônio Esperado (PE).

Leia o texto completo e gratuitamente no novo blog da LM Finanças Pessoais - Patrimônio Esperado

Abraços!

Lucas Madaleno

terça-feira, 5 de agosto de 2014

LCI – Letra de Crédito Imobiliário

LCI (Letra de Crédito Imobiliário) é um título de crédito lastreado ou garantido por créditos imobiliários ou alienação fiduciária de coisa imóvel. Os recursos captados desta forma são direcionados para financiamentos habitacionais.

Leia o texto completo e gratuitamente no novo blog da LM Finanças Pessoais - LCI

Abraços!

Lucas Madaleno

terça-feira, 29 de julho de 2014

Custo x Garantias

Quando uma instituição financeiras disponibiliza uma linha de crédito (empréstimo) ela corre o risco de não receber de volta o valor emprestado, mas quando ela disponibiliza linhas de crédito para a compra direta de bens esse risco é muito menor e vou explicar o motivo nos parágrafos abaixo. Financiamentos imobiliários e financiamentos de automóveis são os exemplos mais comuns deste tipo de linha.

Leia gratuitamente o texto na íntegra no novo blog da LM Finanças Pessoais - Custo x Garantias.

Abraços!

Lucas Madaleno

terça-feira, 22 de julho de 2014

Inadimplência e Suas Consequências

Alguns empréstimos possuem garantias de um bem (financiamento de imóveis e automóveis são os principais exemplos) e não é possível deixar de pagá-los sem correr o alto risco de ter o bem tomado pela instituição que concedeu o empréstimo, mas e quando o crédito em si não está vinculado a nenhuma garantia, quais as consequências da inadimplência?

Leia mais no novo blog da LM Finanças Pessoais - Inadimplência e Suas Consequências

terça-feira, 15 de julho de 2014

Empréstimo Consignado

Você sabe o que é, como funciona e quais as taxas médias cobradas para se obter um empréstimo consignado?

Obtenha essas respostas no novo blog da LM Finanças Pessoais lendo o texto completo: Empréstimo Consignado

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Custo x Burocracia

Se em algum momento você parou para ver quais são as taxas de juros das linhas de crédito existentes (cheque especial, empréstimo consignado, financiamento imobiliário etc) com certeza se deparou com taxas bem diferentes. Você sabe por que elas variam tanto? Neste texto falaremos sobre como a burocracia antes da contratação das linhas de crédito influenciam diretamente na taxa.

Quando uma instituição financeira disponibiliza uma linha de crédito (empréstimo) ela corre risco de não receber de volta o valor emprestado, pois alguns contratos que a instituição firma com seus clientes não possuem garantias (contrato de boa fé).
Leia o restante deste texto no novo blog da LM Finanças Pessoais - Custo x Burocracia.
Abraços!

segunda-feira, 31 de março de 2014

Semente da Árvore de Dinheiro

Não seria ótimo se existisse uma árvore de dinheiro? E se existisse, como seria sua semente?

Vamos à parte boa: Existe uma árvore de dinheiro!! E qualquer um pode colher os frutos dela. Para isso basta plantar uma dessas árvores.

Que notícia é essa Lucas? Que árvore é essa? Onde consigo uma dessas sementes?

Todos podemos ter acesso a essas árvores e vou ensinar como plantar a sua.

Neste texto estou fazendo uma analogia, quando escrevo árvore de dinheiro quero falar sobre uma fonte de renda que possa durar por um bom tempo. Mais especificamente sobre Independência Financeira. Para ser independente financeiramente a pessoa só poderia colher os frutos, sem tirar nenhum galho ou folha no processo.

Vou usar um exemplo prático para explicar. Uma pessoa recebe R$5.000,00 por mês e consegue guardar 20% (R$1.000,00) dessa renda, logo, ela consegue viver com 80% (R$4.000,00) de tudo o que ganha, certo? 100% - 20% = 80%. Para ser independente financeiramente essa pessoa precisaria tirar por mês R$4.000,00 só em juros das aplicações que tem, os R$4.000,00 são os frutos que serão colhidos, sem tirar nenhum "galho ou folha".

Qual é a semente dessa árvore? Ou seja, como essa pessoa conseguiria chegar à Independência Financeira? Neste caso são os 20% (R$1.000,00) guardados mensalmente.

E você, como anda sua plantação de dinheiro?

Abraços

Observação: Esse texto teve como inspiração o livro "Quanto Custa Ficar Rico?" do Paulo Portinho

segunda-feira, 24 de março de 2014

Títulos de Capitalização como Garantia de Aluguel

No texto Títulos de Capitalização falo sobre este produto tão popular nas agências bancárias. Foquei em escrever sobre algumas desvantagens e uma vantagem, porém, neste novo texto venho apresentar uma outra utilidade para este produto, servir como garantia para quem aluga um imóvel.

Quando uma pessoa aluga um imóvel, é necessário que ela dê garantias ao dono do imóvel que ela consegue pagar o aluguel. As garantias mais comuns são:

  • Indicar um ou mais fiadores. Corre-se o risco do locatário não pagar o aluguel e o fiador ser chamado a honrar com o pagamento. Essa opção não tem custo, mas quem for chamado a pagar o aluguel poderá cortar relações com o locatário (quem alugou o imóvel). 
  • Contratar um seguro fiança (seguro contratado que pode ser acionado caso quem alugou não honre com o pagamento). O risco de perder uma relação pessoal não existe nessa opção, porém o seguro fiança ainda é muito caro no Brasil e às vezes fica inviável financeiramente pagar o preço do aluguel mais o seguro.


Uma terceira forma vem ganhando importância e tem suas vantagens, que é o de usar um título de capitalização. Algumas seguradoras criaram um produto em que o locatário deposita o valor de alguns meses de aluguel em um desses títulos e essa será a garantia.

O número de meses que será depositado é definido pelo locador e locatário em comum acordo. Ao final do contrato o locatário recebe de volta o valor depositado (no seguro fiança o dinheiro não volta) e ainda concorre a alguns sorteios durante o prazo do aluguel (a chance é mínima de ganhar, mas existe). Nessa opção o risco de perder uma relação pessoal também não existe.

Uma desvantagem é que como o depósito deverá ser feito de uma vez, quem aluga o imóvel pode não ter condições de depositar esse valor.

Para quem vai alugar um imóvel ou ceder seu imóvel para locação, essa é mais uma opção a ser considerada.

Abraços

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

O que é um CDB?

Aqui no blog já falei sobre dois investimentos de Renda Fixa que considero bem interessantes e com uma dinâmica parecida que são as Debêntures e o Tesouro Direto. Hoje escrevo sobre os CDBs (Certificados de Depósito Bancário).

CDBs são investimentos de Renda Fixa e são usados por seus emissores, os bancos, para captar recursos "baratos" e financiar sua principal atividade, emprestar dinheiro "caro". O ganho das instituições está basicamente na diferença entre o que ela paga de juros para quem compra um CDB e o que ela ganha de juros nos empréstimos.

Então Lucas quer dizer que quando eu invisto em um CDB eu estou emprestando dinheiro ao meu banco? Sim! E ele me paga juros como forma de me compensar o tempo que deixei meu dinheiro lá? Sim de novo! Se eu estou emprestando dinheiro a eles, porque as taxas que me pagam são tão baixas? Boa pergunta, vou explicar isso melhor.

A emissão, controle, resgates e aplicações de um ou mais CDBs consomem tempo das pessoas envolvidas, se o banco conseguir captar 1 CDB de R$100.000,00 ou 100 CDBs de R$1.000,00 o que ele iria preferir? E como ele tem só um CDB para controlar, o trabalho e os custos dele são menores, portanto, pode pagar uma taxa melhor para essa aplicação maior.

Qual a rentabilidade dos CDBs? Depende, normalmente são porcentagens de um indicador chamado CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e quanto maior o valor do CDB, maior a chance de se obter uma boa rentabilidade conforme expliquei acima.

Nesse tipo de investimento temos a cobrança do Imposto de Renda (IR) no momento do resgate, respeitando a tabela regressiva que vai de 22,5% para investimentos com prazo menor que 180 dias, até 15% para investimentos com mais de 720 dias.

Qual a liquidez? Depende do CDB, mas existem hoje títulos com liquidez diária e alguns outros com período de carência mínima para resgate, que pode variar de 30 dias a até 2 ou 3 anos.

Mais uma informação importante sobre os CDBs, eles tem a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para investimentos de até R$250.000,00 por CPF e por conglomerado financeiro em caso de quebra do banco. Lucas, se eu tiver conta conjunta com meu cônjuge, estou protegido em até R$500.000,00 se meu banco quebrar? Sim, pois temos dois CPFs vinculados à essa conta.

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Abraços

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

O que é o Tesouro Direto? - Tipos de Títulos

No texto anterior expliquei o que é o Tesouro Direto (TD), hoje escrevo sobre os 5 tipos de títulos existentes para compra, suas vantagens e desvantagens.

Na data de hoje, esses eram os títulos negociados no TD:












Parece bem confuso não? Mas vou explicar cada título.

As NTN-B "simples" são títulos cuja rentabilidade está vinculada ao IPCA (índice de inflação oficial do governo) mais uma taxa de juros definida no momento da compra.

Características: Parte dos juros desse título são pré fixados e parte pós fixados. Quem investiu nesse título receberá em sua conta (da corretora) semestralmente os juros referentes ao período.
Vantagens: Por acompanharem o IPCA, as NTN-Bs protegem o investidor contra a inflação (mantem o poder de compra), a rentabilidade desses títulos, após o desconto do Imposto de Renda, é real. Para quem precisa de uma renda constante, esse é uma opção que atende essa necessidade.
Desvantagens: Caso a taxa Selic (taxa básica da economia) suba constantemente no período investido, quem comprou NTN-Bs pode ver a rentabilidade das mesmas cair, pois o aumento da Selic é uma das formas do Governo controlar altas da inflação. O Imposto de Renda incide sobre cada um dos pagamentos semestrais dos juros, ou seja, nos dois primeiros anos o investidor sofrerá uma tributação maior.

As NTN-B Principais possuem as mesmas características que a "simples", a diferença entre elas é que a NTN-B Principal paga os juros somente no vencimento acrescido do principal..

Características: Parte dos juros desse título são pré fixados e parte pós fixados. Quem investiu nesse título receberá em sua conta somente no vencimento os juros referentes ao período mais o valor principal investido.
Vantagens: Por acompanharem o IPCA, as NTN-Bs protegem o investidor contra a inflação (mantem o poder de compra), a rentabilidade desses títulos, após o desconto do Imposto de Renda, é real. Por pagar os juros somente no vencimento, este título se beneficia do efeito dos juros compostos (juros sobre jurros).
Desvantagens: Caso a taxa Selic suba constantemente no período investido, quem comprou NTN-Bs pode ver a rentabilidade das mesmas cair, pois o aumento da Selic é uma das formas do Governo controlar altas da inflação.

As LTN são títulos cuja rentabilidade é definida no momento da compra.

Características: Os juros desse título são pré fixados. Quem investiu nesse título receberá no vencimento R$1.000,00 brutos (ainda sem o desconto do Imposto de Renda e taxas).
Vantagens: É um título interessante para quem tem um objetivo com data e valor específicos, pois sabe exatamente quanto vai receber no vencimento do mesmo. No momento do investimento, as taxas da LTN tendem a ser maiores que a Selic.
Desvantagens: Por ser um investimento pré fixado, quem investe em LTN fica "engessado". Caso a taxa Selic ou a inflação subam, quem comprou uma LTN perde oportunidades de rentabilizar melhor seu investimento. Não perde-se dinheiro, mas deixa-se de ganhar.
Obs:  A situação contrária também é verdadeira. Caso a Selic ou a inflação caiam, quem investiu nesse título ganhará mais do quem investiu em títulos atrelados a esses indicadores.

As NTN-F são títulos cuja rentabilidade é definida no momento da compra.

Características: Os juros desse título são pré fixados. Quem investiu nesse título receberá em sua conta (da corretora) semestralmente os juros referentes ao período.
Vantagens: É um título interessante para quem tem como objetivo obter uma renda certa e constante semestralmente, pois sabe exatamente quanto vai receber. No momento do investimento, as taxas da NTN-F tendem a ser maiores que a Selic.
Desvantagens: Assim como na LTN, quem investe em NTN-F fica "engessado". Caso a taxa Selic ou a inflação subam, quem investiu nesse título perde oportunidades de rentabilizar melhor seu investimento. Não perde-se dinheiro, mas deixa-se de ganhar. O Imposto de Renda incide sobre cada um dos pagamentos semestrais dos juros, ou seja, nos dois primeiros anos o investidor sofrerá uma tributação maior.

As LFT são títulos cuja rentabilidade está vinculada à Selic.

Características: Os juros desse título são totalmente pós fixados, o investidor só sabe quanto irá resgatar com o passar do tempo. Quem investiu nesse título receberá em sua conta somente no vencimento os juros referentes ao período mais o valor principal investido.
Vantagens: Por acompanharem a Selic, as LFT protegem o investidor em caso de desequilíbrio da economia, pois se o Copom (Comitê de Política Monetária) aumentar a Selic a rentabilidade do título também aumenta e o contrário também pode ocorrer.
Desvantagens: Em cenários de Selic mais baixa, além do investidor ganhar menos, ele ainda corre o risco da inflação crescer e o poder de compra de quem investiu nesse título não ficaria protegido. O rendimento final é incerto, não se consegue prever.

Espero que este texto tenha ajudado vocês a entenderem melhor essa "sopa de letrinhas" que são os títulos do Tesouro Direto.

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Abraços

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O que é o Tesouro Direto?

No texto Para que serve a poupança? eu escrevo sobre dois investimentos de renda fixa que superam a poupança no que diz respeito a rentabilidade, já escrevi sobre as debêntures, hoje irei escrever sobre o Tesouro Direto.

O Tesouro Direto é um investimento de Renda Fixa (RF são investimentos cuja rentabilidade é acordada no momento do investimento, seja de forma pré ou pós fixada). Quem emite os títulos do Tesouro Direto é o Tesouro Nacional e a emissão é feita para captar recursos para o Governo Federal custear alguns gastos públicos, como: Saúde, transporte, infraestrutura, educação etc.

De forma bem resumida: quem compra um título no Tesouro Direto está emprestando dinheiro ao Governo por um período pré determinado. O Governo em troca desse dinheiro paga juros ao investidor. Os juros podem ser pagos no vencimento do título ou de forma constante (a cada 6 meses) antes do vencimento.

**Quando emprestamos dinheiro para os bancos eles emitem um CDB. Quando esse empréstimo é para o governo, compramos títulos no Tesouro Direto e quando o empréstimo é para uma empresa, ela emite uma Debenture**

Diferente da poupança, os títulos do Tesouro Direto não possuem garantia do FGC, mas como a garantia é dada pelo Tesouro Nacional, o risco do investidor não receber o investimento na data do vencimento é muito baixo.

Nesse tipo de investimento temos a cobrança do Imposto de Renda (IR) no momento do resgate, respeitando a tabela regressiva que vai de 22,5% para investimentos com prazo menor que 180 dias até 15% para investimentos com mais de 720 dias.

Como investir no Tesouro Direto? É necessário ter cadastro em uma corretora de valores e investir através dela.

Qual a liquidez? O Tesouro recompra os títulos semanalmente às quartas-feiras de quem tem interesse em vendê-los, porém, deve-se ficar atento, pois o retorno nessa recompra não necessariamente é o acordado com o investidor, podendo ser maior ou menor dependendo das condições de mercado.

O Tesouro Direto garante que se o investidor esperar até o vencimento do título, ele terá a rentabilidade indicada no momento da compra.

Qual a rentabilidade de um título do Tesouro Direto? Existem 5 tipos de títulos negociados, no próximo post falarei sobre os 5, suas vantagens e desvantagens.

Abraços

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Como Montar um Orçamento Doméstico

Por que algumas pessoas não gostam ou não conseguem montar um orçamento doméstico/familiar? E como fazer isso de uma forma mais prazerosa?

A primeira pergunta desse post tem algumas respostas, vou citar duas:

  1. Não conhecer a estrutura de um orçamento e achar que é muito difícil montar um;
  2. Estar em uma situação de endividamento e não querer "encarar o problema de frente";
Neste texto irei tratar da primeira resposta, mas para auxiliar quem se encontra no terceiro item, recomendo a leitura do texto Como Sair das Dívidas.

O que devo ter em meu Orçamento? Dois itens e um complemento:
  1. Rendas (fixas, variáveis, do cônjuge, vindas de aluguel, bônus, 13º salário etc)
  2. Despesas (fixos e variáveis)
Complemento:
  1. Lista de Objetivos (recomento a leitura do texto Atingindo a Independência Financeira - Objetivos para montar a lista)

Rendas

"São os recursos que a pessoa ou família recebe mensalmente ou anualmente para pagar suas contas."

Elas podem ser um pouco mais previsíveis no caso de empregados CLT e funcionários públicos e menos previsíveis no caso de autônomos e empresários.


Despesas

"São os gastos necessários para a pessoa ou família viver com ou sem luxos. Eles podem ser divididos em categorias, tais como: Moradia, Transporte, Saúde, Lazer, Educação, Alimentação etc e podem ser mensais, anuais e esporádicos."

Diferente da Renda, as Despesas deveriam ser mais previsíveis, pois anualmente os gastos tendem a se repetir e em determinadas datas/meses. Exemplos: todo começo de ano tem IPVA e/ou IPTU para pagar, todos os meses temos gastos com alimentação.

O Excel tem sido a principal ferramenta usada para montar e acompanhar os orçamentos, mas hoje existem aplicativos para celular que tem a mesma utilidade com algumas funções extras, como: avisar sobre vencimento de contas, montar gráficos de forma automática, fazer análises sobre evolução dos gastos etc. Lucas, não posso usar só um caderno para montar meu orçamento? Claro! Use a forma que você se sentir mais confortável para montar seu orçamento, o importante é fazer, não importa como!

Legal Lucas, acho que entendi como estruturar um orçamento, mas como tornar isso prazeroso?

Escrevi acima sobre listar objetivos, certo? Os objetivos nada mais são que os sonhos transformados em metas, com prazo para acontecer e valor. E se para realizar o seu maior sonho você precisasse se organizar, você faria isso? Recomendo que antes de listar rendas e despesas, você e sua família listem seus sonhos, para depois transformá-los em objetivos e usá-los como sua maior motivação.

O prazer de atingir um sonho é indescritível, com disciplina você(s) certamente saberá(ão) o que é esse sentimento.

Boas contas!

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Como Calcular o Valor do Seguro de Vida - Parte 2

Continuado a Parte 1 do texto, nesta segunda parte falarei sobre o cálculo para o segundo caso:



  • Garantir por tempo indeterminado ou determinado uma fonte de renda aos beneficiários.

  • O cálculo do seguro neste caso envolve outras variáveis, tais como: Número de dependentes econômicos, idades desses dependentes, valor que o segurado gastava mensalmente (como ele faleceu, esse valor não será mais gasto), valor do patrimônio atual do segurado etc.

    Para fazer os cálculos vou apresentar um caso prático: senhor Mário é administrador e ganha R$7.000,00 mensais, ele é casado sob o regime de comunhão parcial de bens com Bruna que também trabalha e possui um salário de R$5.000,00 mensais. Eles possuem dois filhos, Antônio, 10 anos, e Gilberto, 8 anos. Os gastos familiares mensais giram em torno de R$9.000,00 (Mário gasta R$1.000,00 com cuidados pessoais) e eles possuem como patrimônio (adquirido após o casamento) um apartamento quitado no valor de R$200.000,00 e uma conta poupança com saldo de R$80.000,00. Senhor Mário faleceu, e agora?

    A primeira conta diz respeito aos custos do inventário. O patrimônio do casal é de R$280.000,00, mas a parte correspondente ao senhor Mário é de R$140.000,00. O custo do inventário neste caso é de R$14.000,00 aproximadamente. Observação: Como há a caderneta de poupança, a família poderia optar por pagar os R$14.000,00 utilizando recursos dela, mas neste exemplo não vou utilizar o valor da poupança.

    A intenção é manter o padrão de vida para quem dependia economicamente do segurado. Os gastos mensais sem o senhor Mário são de R$8.000,00 e a senhora Bruna consegue arcar com R$5.000,00 desse valor, sobrando um saldo de R$3.000,00 mensais ou R$36.000,00 anuais para serem cobertos pelo seguro de vida.

    1 - Vamos considerar que o senhor Mário quer deixar sua família tranquila pelo resto da vida e que eles consigam um investimento que pague 3% ao ano já descontados o Imposto de Renda (IR) e a inflação, o valor do seguro deverá ser de R$1.200.000,00 mais os R$14.000,00 do custo do inventário e menos os R$80.000,00 que já são patrimônio da família. O valor final do seguro é de R$1.134.000,00. Observação: Para calcular o valor de proteção necessária para a família ter renda perpétua (que não acaba), deve-se dividir o valor financeiro anual que a família precisará pela taxa de juros estimada que será obtida no investimento, no caso acima foram R$36.000,00 divididos por 3%. É importante descontar o IR e a inflação da taxa de juros bruta do investimento para que os beneficiários não sejam surpreendidos pensando que possuem mais recursos do que realmente tem.

    2 - Vamos considerar que o senhor Mário quer deixar sua família tranquila até o filho mais novo, Gilberto, entrar na faculdade, em 10 anos, nesse caso a proteção deverá ser de R$360.000,00 (10 vezes R$36.000,00) mais R$14.000,00 menos R$80.000,00. O valor final do seguro é de R$294.000,00

    Espero que os textos tenham ajudado a esclarecer como calcular a proteção financeira necessária a ser coberta pelo seguro de vida. Qualquer dúvida escrevam para suascontasemdia@gmail.com

    Abraços

    Como Calcular o Valor do Seguro de Vida - Parte 1

    No texto Atingindo a Independência Financeira - Lidando com Imprevistos falei sobre a importância dos seguros na proteção contra perda de alguns bens e neste texto falarei sobre como calcular o seguro do mais importante desses bens: A Vida.

    Diferentemente dos outros seguros (casa, carro, acidentes etc) quem se beneficiaria do recebimento do valor caso haja o sinistro (morte) não seria o segurado, mas os beneficiários do segurado.

    Entendo que uma pessoa possa fazer um seguro de vida em uma infinidade de situações, mas vou explicar o cálculo do seguro para duas delas:
    • Auxiliar os beneficiários a pagarem os custos do inventário;
    • Garantir por tempo indeterminado ou determinado uma fonte de renda aos beneficiários.
    O cálculo do seguro no primeiro caso é um pouco mais simples. Para fazer essa conta vou partir do pressuposto que os custos totais sobre um inventário giram em torno de 10% já contando impostos, honorários advocatícios, taxas de cartório etc. Como a intenção do seguro é pagar esses custos, basta dividir o valor do patrimônio por 10 e fazer um seguro de vida que cubra este valor em caso de falecimento.

    Segue um exemplo para facilitar o entendimento: O senhor José possui como único patrimônio uma casa que está avaliada pelo valor de R$500.000,00 e está preocupado caso venha a falecer, pois sua esposa não teria como pagar os custos do inventário. Para resolver esse problema o senhor José resolve fazer um seguro de vida no valor de R$50.000,00 (R$500.000,00 divididos por 10) e coloca-la como única beneficiária.

    Para o texto não ficar muito longo, dividirei-o em duas partes.

    Abraços