terça-feira, 22 de outubro de 2013

Como Sair das Dívidas

Você se identifica com alguma situação abaixo?

  • "Uso o limite (cheque especial) da minha conta constantemente e já não consigo mais deixar de gastar além do que ganho"
  • "Parcelei muitas compras recentemente no cartão de crédito e não consigo pagar o valor total da fatura"
  • "Tive uma emergência ou um gasto inesperado (acidente, presente de casamento etc) há alguns meses e depois disso só fecho o mês no vermelho" - Obs: Falo sobre como se proteger de gastos inesperados no texto Lidando com Imprevistos
Se você respondeu "sim" para pelo menos uma dessas perguntas, receio que você e/ou sua família se encontre(m) em estado de endividamento.

Tirando os casos em que os empréstimos/financiamentos são utilizados para adquirir um imóvel (para moradia ou investimento), se endividar não é saudável.

Os juros cobrados por operadoras de cartão de crédito podem chegar a 16,99% ao mês ou 557% ao ano, se compararmos com a atual taxa de juros para investimentos, a SELIC que está em 9,5% ao ano, os juros do cartão representam aproximadamente 59 vezes os juros dos investimentos. Exemplo: Investimento de R$1.000,00 estará valendo ao final de um ano R$1.095,00. Dívida de R$1.000,00 no cartão de crédito estará valendo ao final de um ano R$6.573,32. Impressionante a diferença não?

Identifiquei que estou endividado, o que fazer para sair dessa situação?
  1. Aceite que está endividado(a) e levante todos os débitos pendentes; 
  2. A segunda coisa a se fazer é ordenar as dívidas que foram contraídas da maior taxa de juros para a menor (note que a taxa é o critério essencial para ordenar esta lista e não o valor das parcelas);
  3. Negocie suas dívidas de forma que as parcelas negociadas caibam em seu orçamento mensal, se as parcelas não couberem em seu orçamento você irá se endividar mais para pagar as negociações, tornando sua situação financeira insustentável no longo prazo e suas dívidas cada vez mais crônicas;
  4. Procure pagar suas contas em dia (tanto as negociações de dívidas como as contas mensais regulares - água, luz, telefone etc), os juros e multas cobrados em caso de atraso costumam ser caros e esse tipo de despesa com taxas bancárias não traz nenhum benefício a sua finanças;
  5. Entenda o motivo de ter entrado nessa situação deficitária e evite a todo custo que isso aconteça novamente, suas saúdes financeira e mental agradecem!

Pensem nisso!

2 comentários:

Unknown disse...

Parabéns pelo texto. Muito útil.

Lucas Madaleno disse...

Obrigado pelo elogio Guilherme! Abraços